Eu presto atenção no que eles dizem
Mas eles não dizem nada
Fidel e Pinochet tiram sarro de você que não faz nada
E eu começo a achar normal que algum boçal
Atire bombas na embaixada
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer
Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada
Toda forma de conduta se transforma numa luta armada
A história se repete
Mas a força deixa a história mal contada
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer
E o fascismo é fascinante
E deixa gente ignorante fascinada
É tão fácil ir adiante e se esquecer
Que a coisa toda tá errada
Eu presto atenção no que eles dizem
Mas eles não dizem nada
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer
Boa noite Doutora! Não sei se conhece a estória de “O Pequeno Príncipe”. É um livro famoso, mas não me recordo da estória inteira. Mas tem um capítulo que nunca esqueço, que traz uma mensagem especial. O texto é longo, mas lá no final eu coloquei apenas uma frase que é a essência deste capítulo.
Cara Doutora, estou lhe enviando uma música de uma banda chamada “Língua de Trapo”. Eles foram uma espécie de “Mamonas Assassinas” dos 80’s, com toda sua irreverência. Enfim, a música é para dar um pouco de risadas, e aliviar um pouco este “clima de coronavírus”, assim eu espero. Ah, e é também para prosseguir com a sequência de “músicas românticas”.
Os Metaleiros Também Amam
Língua de Trapo
Foi no começo do show do AC/DC, lá no Rock in Rio
Que eu a conheci e me encantei
Ela dançava feito uma paranormal
Ao som daquela banda de heavy metal
Eu me apaixonei
Foi uma espécie de amor à primeira vista
Apesar dela ser um tanto narcisista
E new-wave demais pra minha cabeça
Com tudo isto, eu lhe dei respeito à beça
Lhe disse que curtia o B52 e fomos ao McDonald's depois
Os metaleiros também amam, meu amor
Os metaleiros também amam, sim senhor
Os metaleiros também amam, meu amor
Os metaleiros também amam, sim senhor
Mas nosso amor por pouco tempo duraria
O bem querer se transformou em baixaria, o por quê eu não sei
Ela deu pra andar com o seu dedo em riste
E me rasgou quatro poster do Judas Priest
Eu não suportei
E taquei fogo em sua coleção dos Beatles, e em todos compactos do Sex Pistols
Nem sequer poupando os discos do Clash
Eu quero mais é que ela vá pra Marrakesh
E que por aqui não mais retorne
Pra eu curtir em paz meu Ozzy Osbourne
Os metaleiros também amam, meu amor
Os metaleiros também amam, sim senhor
Os metaleiros também amam, meu amor
Os metaleiros também amam, sim senhor
Nada como postar a 50ª frase em um Sábado de Aleluia!
"Sábado de Aleluia! Dia de profunda oração, contemplação e vigília na espera da ressurreição do Cristo Salvador que, por amor a nós, entregou-se à morte na cruz para que pudéssemos ter vida eterna. Obrigado Jesus por Seu amor"
Cara Doutora, esta banda fez sucesso nos 80’s e teve algumas músicas de seu primeiro disco muito tocadas nas rádios. Lançou outros discos, mas nenhum fez tanto sucesso quanto o primeiro. Ah, ela abre a coleção de rock romântico. A Doutora vai chorar de rir ao ouvir “Os metaleiros também amam”, mas ela fica um pouco para depois.
Timidez
Biquini Cavadão
Toda vez que te olho
Crio um romance
Te persigo, mudo
Todos instantes
Falo pouco, pois não sou
De dar indiretas
Me arrependo do que digo
Em frases incertas
Se eu tento ser direto
O medo me ataca
Sem poder nada fazer
Sei que tento me vencer e acabar com a mudez
Quando eu chego perto, tudo esqueço
E não tenho vez
Me consolo, foi errado o momento, talvez
Mas na verdade, nada esconde essa minha timidez
Eu carrego comigo a grande agonia
De pensar em você toda hora do dia
Eu carrego comigo a grande agonia
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Talvez escreva um poema
No qual grite o seu nome
Nem sei se vale a pena
Talvez só telefone
Eu me ensaio, mas nada sai
O seu rosto me distrai
E como um raio
Eu encubro, eu disfarço
Eu camuflo, eu desfaço
Eu respiro bem fundo
Hoje digo pro mundo
Mudei rosto e imagem
Mas você me sorriu
Lá se foi minha coragem
Você me inibiu
Sei que tento me vencer e acabar com a mudez
Quando eu chego perto, tudo esqueço
E não tenho vez
Me consolo, foi errado o momento, talvez
Mas na verdade, nada esconde essa minha timidez
Eu carrego comigo a grande agonia
De pensar em você toda hora do dia
Eu carrego comigo a grande agonia
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais.